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GRIPE E ANTIBIÓTICOS: UMA MÁ COMBINAÇÃO

Revisto e aprovado por: Ana Sofia São Simão Horta - Departamento Médico

Tenho gripe… Devo tomar antibióticos?

Sensação de mal-estar, dor de cabeça e garganta, febre, tosse e congestão nasal são alguns dos sintomas que advertem para a chegada da gripe. Se o seu primeiro impulso para combater estes sintomas é recorrer aos antibióticos, deveria parar um segundo porque poderá fazer-lhe mais mal do que bem.

Como atuam os antibióticos?

Tentar combater uma infeção viral através da utilização de antibióticos é como encher o depósito de gasolina com óleo do motor e esperar que o carro funcione.

Simplesmente não faz sentido. Os antibióticos são utilizados para tratar infeções causadas por bactérias. Alguns antibacterianos, como a penicilina, eliminam as bactérias, atacando diretamente a respetiva parede celular. Os agentes bacteriostáticos impedem simplesmente o crescimento das bactérias. Deste modo, ganham tempo para que o sistema imunológico detenha a infeção.

 antibióticos y gripe

A escolha de um ou outro tipo de antibiótico dependerá do tipo de bactéria a combater, pelo que, o respetivo consumo “ao calhas” também será totalmente contraproducente e poderá originar uma resistência aos antibióticos. Na prática, as bactérias ao serem expostas aos antibióticos sofrem uma mutação para resistirem à sua ação e estes deixam de ser eficazes.

Por que razão os antibióticos não são eficazes no combate à gripe?

Sabia que as bactérias são até 100 vezes maiores do que um vírus? Mas não deixe que o seu pequeno tamanho o engane porque são imunes aos antibióticos. Os antibióticos não matam os vírus porque estes têm uma estrutura diferente e utilizam uma estratégia diferente para se multiplicarem.

Os antibióticos são como mísseis direcionados às bactérias. Não danificam as células, pois são desenvolvidos para afetarem apenas o metabolismo, estrutura ou material genético das bactérias. Para eliminar os vírus, pelo contrário, é necessário atacar as células pois estes servem-se destas para se reproduzirem.

Os vírus da  influenza , que são os causadores da gripe, infetam primeiro as mucosas do nariz e da garganta, e, em seguida, viajam pelas vias respiratórias até chegarem aos pulmões. Ao longo dessa viagem vão aderindo às células epiteliais. Assim que chegam ao interior das células saudáveis, “sequestram” o processo de produção de proteínas para gerarem as suas e criarem mais partículas virais. Assim, convertem as suas células em autênticas fábricas de novos vírus. Quando as novas partículas virais amadurecem, invadem outras células saudáveis. Por isso os antibióticos não são uma opção para combater os vírus.

COMO SE COMBATEM OS VÍRUS?

Poderá combater os vírus de duas formas distintas: tratar diretamente o vírus da gripe com antivirais ou combater os sintomas da gripe com os antigripais.

Os antivirais impedem que o vírus continue a infetar outras células do organismo ou impedem a ação das células infetadas para que não libertem a sua carga viral. Para o vírus da gripe não costumam ser necessários os antivirais (os antivirais são apenas indicados para determinados grupos de risco).

Quando tem gripe, o tratamento de eleição são os antigripais para combater os seus sintomas, como Cêgripe®. Os seus princípios ativos encarregam-se de aliviar a dor ligeira ou moderada, baixar a febre ou reduzir a secreção nasal. Se tiver um sistema imunológico saudável, é preferível aliviar os sintomas da gripe e deixar que as suas defesas se encarreguem do vírus.

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V06 Cêgripe® , paracetamol + clorofenamina. Medicamento indicado no tratamento sintomático de gripes/constipações. Contraindicado em caso de hipersensibilidade aos componentes e em crianças com < 12 anos e com peso < 30 kg. Precaução: idosos, doentes asmáticos (sensíveis ao ácido acetilsalicílico), glaucoma, anemia, hiperplasia da próstata, doenças respiratórias, consumidores de álcool e coadministração com flucloxacilina. Descontinuar se surgir reação cutânea. Pode causar sonolência.

V08 Cegrinaso®, ibuprofeno + pseudoefedrina.Medicamento indicado no tratamento sintomático da congestão nasal associada a rinossinusite aguda, com suspeita de origem viral, com cefaleia e/ou febre, em adultos e adolescentes com ≥ 15 anos. Não exceder 6 comprimidos/dia. Duração máxima do tratamento: 4 dias em adultos e 3 dias em adolescentes com ≥ 15 anos. Contraindicado em doentes com hipersensibilidade aos componentes, mulheres durante o 3º trimestre da gravidez/amamentar, uso concomitante com outros AINEs. Podem ocorrer reações cutâneas graves, mascaramento de infeções subjacentes e reações de fotossensibilidade. Interromper e consultar o médico imediatamente: fezes cor vermelha viva/escuras, vómitos com sangue/partículas escuras, dores no estômago repentinas, sangue nas fezes, sangramento retal e diarreia, sinais de reação alérgica grave, dor no peito, erupção cutânea generalizada, febre, gânglios linfáticos aumentados, início repentino de dores de cabeça severas, náuseas, vómitos, perturbações visuais. Leia atentamente o folheto informativo. Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas, consulte o seu médico ou farmacêutico. JNTL Consumer Health (Portugal), Lda. 06/2024 PT-CGN-2400001.

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